Seguindo o parecer do
tribunal de contas do Estado , a Câmara Municipal de Garanhuns aprovou
na manhã da úlltima sexta- feira, por maioria dos votos, as contas do
ex-prefeito Luiz Carlos de Oliveira referentes ao exercício do ano de 2009.
O vereador Alcindo
Correia foi um dos que votaram contra ao parecer, o
parlamentar lembra que no ano de 2009 foi quando aconteceu o escândalo da Ponte do
Sítio Baraúnas, na época foi entregue à TV Asa Branca um arquivo de áudio,mostrando
uma suposta conversa entre Wellington
Xavier, secretário de Administração do município, e Walfrido Júnior,
proprietário da construtora que supostamente teria executado a obra.
Na gravação, Walfrido pediu a Wellington uma
garantia de que o prefeito não iria ‘deixá-lo na mão’. O secretário falou que o
prefeito colocaria um advogado para defender o dono da construtora e os
demais envolvidos no esquema de emissão de notas frias.
O secretário Wellington Xavier ainda alertava o empresário para não abrir a boca e não ceder às pressões da imprensa.
Ainda de acordo com a gravação, o secretário
explicava que o plano era colocar a culpa em algum servidor e fraudar provas na
prefeitura para justificar a devolução do dinheiro pela construtora. Assim,
livraria a filha do prefeito, a quem o construtor entregou o dinheiro. O
secretário falou em fazer uma simulação: dar o valor da obra para que
Walfrido devolva à prefeitura e assim, dar uma satisfação à
população.
E foi o que aconteceu. No dia 9 de setembro de 2009, a
Construlins divulgou uma nota à imprensa, assumindo a irregularidade e
devolvendo o dinheiro.
Pela gravação, Walfrido falou que tinha medo de o
Ministério Público de Pernambuco pedir o talão de notas da construtora, já que
várias notas frias foram emitidas para a Prefeitura de Garanhuns.
¨Não posso ser favorável a um parecer que em nenhum momento enfatizou o caso da Ponte do Sítio Baraúnas e além disso no
ano de 2009 as contas do ex-prefeito Luiz Carlos apresentaram diversas
irregularidades, dentre elas estão o favorecimento de empresa em licitação, aquisição
de gêneros alimentícios com preços superfaturados em decorrência de falta de
planejamento, despesas realizadas sem a instauração de processo licitatório¨, afirmou
o vereador.
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